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Algumas configurações de ambiente são interessantes de serem feitas no ambiente Debian/Linux

1. Navegador internet padrão
É interessante definir o navegador padrão que será chamado quando se clica num link. Por exemplo, isso definirá qual navegador será aberto quando do click do mouse em um hyperlink na suíte LibreOffice.

Duas configurações importantes a serem feitas:
a) No modo terminal
# update-alternatives --config x-www-browser

b) No modo da interface gráfica XFCE
Aplicações -> Configurações -> Aplicativos Preferidos -> Navegador Web

Aí é só definir o navegador desejado, conforme imagem abaixo:

 

Configurar navegador preferido

 

1- Nautilus:
Este aplicativo vem configurado para abrir no conceito espacial (cada clique em um item da pasta abre uma janela). Vamos alterar para o modo navegador:
Editar >> preferências >> Comportamento : marque a caixa “Sempre abrir em janelas de navegador”. Se desejar, marque também “clique único para abrir ítens” (para mudar de clique duplo para único, trazendo a vantagem da agilidade).

2- Gnome-Terminal:
Para mudar o tamanho do terminal, proceda segundo um dos seguintes métodos:

  • Método 1 – já existindo um ícone de atalho no painel superior (ou no desktop) para o gnome-terminal, abra suas propriedades e defina sua chamada através da caixa “comando” como gnome-terminal –geometry=136×30 . O valor do tamanho pode ser o que te convier. O único problema desta forma é que ao usar outro atalho que não este, o terminal voltará a abrir no tamanho padrão.
  • Método 2 – a solução definitiva é editar o arquivo de configuração /usr/share/vte/termcap/xterm. Para isso digite alt+f2 (que abrirá a janela de executar comando), e digite gksu gedit /usr/share/vte/termcap/xterm . Quando a arquivo xterm abrir, procure pela linha :co#80:it#8:li#24: fazendo a alteração dos valores 80 e 24 para o tamanho que melhor lhe convier (o 80 é o tamanho horizontal e o 24 o vertical). Uma possibilidade seria :co#136:it#8:li#30: . Salve o arquivo e saia. Reinicie a interface gráfica. Ao abrir o terminal, observe que ele já estará no novo tamanho escolhido.

3- Administração de Usuários, opções de rede e outros
Para quem instalou o básico do Gnome, um pacote extra essencial é o gnome-system-tools:

#apt-get install gnome-system-tools

As ferramentas de sistema GNOME (“GNOME System Tools”) são um conjunto de ferramentas totalmente integradas para facilitar o trabalho que é administrar computadores nos sistemas UNIX ou Linux. Elas foram pensadas para ajudar desde o novo usuário Linux ou UNIX até os administradores de sistema.

Atualmente estas são as ferramentas para gerenciamento:
– Usuários e grupos
– Data e hora
– Opções de rede
– Serviços
– Compartilhamentos (NFS e Samba)

4- Wallpapers:
Normalmente as pessoas gostam de usar papéis de parede diferentes. Isso é muito fácil de alterar no gnome, bastando clicar com botão direito do mouse na área de trabalho (desktop) e escolher “alterar plano de fundo”. Depois usar a opção adicionar, e pronto. Mas e se deseja adicionar uma coleção grande de wallpapers? Para facilitar e ter todas elas disponíveis em um só lugar, coloque-as na pasta padrão do sistema /usr/share/pixmaps/backgrounds . Só é possível fazer isso como root e no terminal, ou usando o nautilus como root.

5- Java:
O OpenJava é instalado automaticamente quando de uma instalação padrão da interface Gnome no Debian. Para instalação do Sun-Java veja o post Como instalar Java (JRE) do Debian Lenny.

6- Iceweasel em português
Para deixar o navegador Iceweasel em portuguës, veja o post Iceweasel em língua portuguesa.

7- Instalando o flash no Iceweasel, Firefox ou Epiphany
Para deixar o flash funcionando corretamente nos seus navegadores, veja o post Instalando o flash no Iceweasel, Firefox ou Epiphany com Debian Lenny.

8- Gravar CD e DVDs
Instalar o k3b. Após instalá-lo, e se seu nome não aparecer listado no menu suspenso do Gnome (na opção “Aplicativos -> multimídia”), marque o aplicativo K3b através da opção Sistema -> preferência -> Menu Principal -> Multimídia para que o mesmo passe a figurar como opção no menu suspenso.

  • vym: mapa mental
  • kdissert: mapa mental
  • freemind: mapa mental
  • gimp: editor de imagem
  • gcolor2: seletor de cores muito simples e prático
  • terminator: um terminal de console com diversas funcionalidades poderosas

9- Editar arquivos pdf
Uma boa ferramenta é o Master PDF Editor. Mas atenção: não é um software livre, mas seu uso é livre para aplicações não comerciais. Está disponível para download as versões 32bits e 64bits, arquivos “.tar.gz”, “.deb” e “.rpm”.

10- Aplicativos e drivers para o áudio
Primeiro, certifique-se de que o repositório multimídia esteja presente em /etc/apt/sources.list, da seguinte forma (para Debian squeeze):
deb ftp://ftp.debian-multimedia.org squeeze main non-free

Agora fazer a instalação de:

# apt-get install gnusound xine-plugin gxineplugin mozilla-plugin-vlc sound-juicer
# apt-get install totem totem-plugins totem-mozilla totem-xine
# apt-get install w32codecs ;apenas para sistemas de 32 bits
# apt-get install w64codecs ;apenas para sistemas de 64 bits
# apt-get install libdvdcss2 lame mp3gain soundconverter sox libsox-fmt-mp3 faad xmms2-plugin-faad xmms2-plugin-mp4 faac flac gstreamer0.10-ffmpeg gstreamer0.10-plugins-bad gstreamer0.10-sdl gstreamer0.10-plugins-ugly gxine gxineplugin regionset x264 gstreamer0.10-x264 mp3gain mjpegtools mpeg2dec vorbis-tools id3v2 mpg321 mpg123 libflac++6 ffmpeg cdda2wav libjpeg-progs ffmpeg2theora libmpeg2-4 uudeview libmpeg3-1 mpeg3-utils mpegdemux liba52-0.7.4-dev

11- Abrir imagens em um console Linux
É um conceito equivocado de que a visualização de imagens só é possível com o X windows (o software que provê uma GUI para o Linux). O framebuffer Linux fornece um suporte gráfico substancial, juntamente com suporte para várias fontes e resoluções.

O aplicativo “Frame Buffer Image viewer” (fbi) exibe nativamente arquivos nos formatos jpeg, ppm, gif, tiff, xwd, bmp, png e webp diretamente no console do Linux, usando o dispositivo framebuffer (/dev/fb0). Se a suíte ImageMagick estiver instalada, fbi poderá usá-la para lidar com todos os outros formatos que sejam suportados pelo comando “convert” dessa suíte.
# apt-get install fbi

Para visualizar arquivos basta utilizar, por exemplo, o seguinte comando:
$ fbi -t 4 *.png

Veja mais:
1- Personalizar as cores do editor Gedit
2- Pequenos ajustes no debian
3- Papeis de parede Gnome Art
4- Papeis de parede Debian
5- Install Mplayer and Multimedia Codecs in Debian 5.0 (Lenny)
6- O básico para o Debian Lenny no desktop
7- Ubuntu Tocando Todos os Formatos
8- The Frame Buffer Device

1. Numeração automática da estrutura de tópicos

Para criar uma numeração de tópicos automática é necessário vincular um “nível da numeração” a um “estilo de parágrafo”. Por exemplo, desejamos:
Nível 1 = 1.
Nível 2 = 1.1
Nível 3 = 1.1.1
Nível 4 = 1.1.1.1
Neste sentido, vamos vincular o estilo de parágrafo “Título 1” com a numeração “1.”; “Título 2” com a numeração “1.1”; “Título 3” com a numeração “1.1.1”. E pode-se configurar mais, seguindo este mesmo procedimento.

Para isto, proceda:
Menu: “Ferramentas” => “Numeração da Estrutura de Tópicos”. Selecione o Estilo de Parágrafo como sendo Título 1. Em seguida, selecione de uma única vez todos os níveis de parágrafo “1-10”. A tela abaixo ilustra este procedimento:

Estrutura de Tópicos do Writer

Já marque “Mostrar Subníveis” como sendo 10. É só confirmar com “OK” e a nova configuração já estará valendo.

2. Marcas e Numeração
Para trabalhar com a numeração de parágrafos (numeração/marcadores), conforme o exemplo a seguir, proceder da seguinte forma:

1. Segunda-feira

1.1. reunião com coordenadores
1.2. seminário com o gerente
1.3. avaliação de equipe
1.4. apresentação dos relatórios

2. Terça-feira

2.1. revisão dos pedidos
2.2. listagem de materiais
2.3. fechamento de apresentação

  • Clique no menu “Formatar” => “Marcadores e numerações”;
  • Na aba “Estrutura de Tópicos” selecione a estrutura que seja mais semelhante a que se deseja construir (conforme figura abaixo);

Estrutura de Tópicos

  • Na aba “Posição” pode-se formatar o alinhamento, espaçamento e posição do texto em relação à numeração e, por último, clique em < OK > ;
  • Automaticamente, o item 1 irá aparecer na tela, exatamente na posição do cursor;
  • Digite normalmente o texto e ao final pressione <enter>. Na linha abaixo, irá aparecer o número 2, porém, se for necessário um sub-item do 1, pressione a tecla <Tab>, então, aparecerá 1.1. Digite o texto e ao final pressione <enter>, automaticamente, a seqüência da numeração será seguida;
  • Quando houver a necessidade de inserir uma linha sem numeração entre um parágrafo e outro pressione as teclas <shift> + <enter>;
  • Para prosseguir com a numeração dos parágrafos, pressione <enter> .
  • Ao retornar de um sub-nível para um nível, ou seja, conforme o exemplo acima, do item 1.4 para o 2, pressione as teclas <shift> + <tab> ;

Obs.: Como opção, também podemos utilizar a barra flutuante, que será visualizada quando o cursor do mouse estiver posicionado nas marcas e numerações (vide figura abaixo).

Marcadores e Numeração

Marcadores e Numeração
Ativar-Desativar Numeração Adiciona ou remove a numeração dos parágrafos selecionados
Mover para Cima Posiciona o parágrafo selecionado antes do parágrafo que está acima dele.
Desativa Numeração Desativa a numeração ou os marcadores do parágrafo selecionado. Mover para Baixo Posiciona o parágrafo selecionado depois do que está abaixo dele .
Promover Move o parágrafo selecionado um nível acima na hierarquia de numeração ou de marcadores Mover para Cima com Subpontos Move um parágrafo com subpontos para antes do parágrafo anterior.
Rebaixar Move o parágrafo selecionado um nível abaixo na hierarquia de numeração ou de marcadores Mover para Baixo com Subpontos Move um parágrafo com todos os seus subpontos para depois do parágrafo seguinte.
Promover com Subpontos Desloca os parágrafos com subpontos um nível de numeração para cima Reiniciar Numeração Reinicia a numeração do texto.
Rebaixar com Subpontos desloca os parágrafos com subpontos um nível para baixo Marcadores e Numeração Adiciona marcadores ou numeração ao parágrafo atual e permite editar o formato da numeração ou marcadores.
Inserir sem Numeração Inserir um parágrafo sem numeração.  A numeração existente não será afetada.

Referências:
1- Manual completo de procedimentos para utilização do BrOffice.org
2- Extensões e Modelos para o LibreOffice

Vamos falar um pouco neste post de duas possibilidades de incrementar o LibreOffice: adicionando extensões e modelos.
Os testes forma realizados utilizando o LibreOffice versão 3 (LibreOffice 3.5.4.2), numa máquina com GNU/Linux – Debian.

1. Adicionando Extensões

Extensões são programas que se fundem ao LibreOffice e que lhe adiciona novos recursos. Instalar extensões no LibreOffice é muito rápido e fácil. O primeiro passo para instalar uma extensão é salvar o arquivo de extensão ( formato .oxt ) em qualquer local de seu HD: escolha uma pasta qualquer e salve o arquivo.

Para instalar a extensão, há dois métodos básicos:

a) Clique duplo diretamente no arquivo .oxt

Dar um duplo clique no arquivo .oxt copiado, na pasta em que ele foi salvo. Será aberta a janela do “Gerenciador de Extensões” do LibreOffice e clicar em “Ok”. Pode ser pedido ao usuário para aceitar a licença ou, caso a extensão já esteja instalada, autorização para substituir a versão existente.

b) Abrir a caixa de diálogo do ‘Gerenciador de Extensão’

Abra o gerenciador de extensão através do munu Ferramentas –> Gerenciador de Extensão. Clique no botão “Adicionar”, selecione a pasta onde se encontra o arquivo de extensão, e a própia extensão a ser instalada (arquivo .oxt). Pode ser pedido ao usuário para aceitar a licença ou, caso a extensão já esteja instalada, autorização para substituir a versão existente.

2. Modelos (“Templates”)
2.1 Introdução
Os modelos (“templates”) para o LibreOffice são arquivos pré-configurados que permitem ao usuário diminuir o tempo de criação do seu arquivo, além de padronizar documentos através da utilização de uma formatação única para documentos da mesma categoria. Assim, os modelos do LibreOffice oferecem uma maneira de se evitar a duplicação de ações repetitivas ao criar novos documentos de texto, planilhas ou apresentações. Eles também oferecem uma maneira de manter padronizado a consistência do layout e do conteúdo do documento.

Existem diversos modelos para diversas aplicações do LibreOffice disponíveis na internet: para textos, planilhas e apresentações. O centro de modelos para LibreOffice tem muitos modelos com licenciamento livre para serem utilizados no Impress, bem como nos outros programas da suíte, como o Writer e Calc.

Todos os documentos no LibreOffice são sempre baseados em modelos (“templates”). Quando se inicia uma nova apresentação, o LibreOffice utiliza o modelo de apresentação padrão. Caso o usuário não tenha definido o seu próprio modelo padrão (veja mais abaixo como fazer isto), o LibreOffice utiliza um modelo muito simples que representa uma página em branco. Na prática, os modelos são os recipientes que armazenam estilos e outras configurações. Eles são arquivos com extensão .otp (para apresentações), .ott (para editor de texto), .otg (para o draw) e .ots (para a planilha).

Assim, é natural que o modelo padrão (página em branco, seja para o writer, impress e demais) não tenha as configurações desejadas pelo usuário. Para resolver isto, o usuário deve importar (ou criar) um novo modelo com as configurações desejadas, e marcá-lo como o novo modelo padrão. Os procedimentos são os seguintes:

1. Importar (ou criar) um novo modelo;
2. Dar a ele todas as configurações desejadas;
3. Salvar o modelo;
4. Marcá-lo como o novo modelo padrão.

Ao longo deste post estaremos explorando cada etapa desta. Mas onde ficam depositados os modelos? Uma maneira fácil de verificar isto é através do menu do LibreOffice: Ferramentas –> Opções, e aí selecione “Caminhos” e “Modelos”, conforme a figura abaixo.
LibreOffice - locais dos templates
Observe neste caso que são apontados dois caminhos:
/usr/lib/libreoffice/program/../share/template/common/
e
~/.config/libreoffice/3/user/template/

2.2 Organizando as pastas dos modelos
No momento deste post em que utilizamos a versão do LibreOffice 3, quando da instalação do LibreOffice observa-se que este já organiza alguns modelos em três categorias: “Meus modelos”, “Apresentações” e “Planos de fundo para apresentações”. O que corresponde as seguintes pastas (que inicialmente, enquanto não se importa modelos, são pastas virtuais) na área do usuário:

  • ~/.config/libreoffice/3/user/template/ (para a categoria “Meus modelos”).
  • ~/.config/libreoffice/3/user/template/Apresentações/ (para a categoria “Apresentações”).
  • ~/.config/libreoffice/3/user/template/Planos\ de\ fundo\ para\ apresentações/ (para a categoria “Planos de fundo para apresentações”)

E se o usuário desejasse melhorar a organização dos modelos necessitando de mais pastas? Isso não é um problema. Através de comandos bash via terminal ou com o gerenciador de arquivos (como o Nautilus), navegar até a pasta de modelos (~/.config/libreoffice/3/user/template/ e, dentro desta pasta, criar todas as pastas específicas necessárias. Ao criar essas pastas, automaticamente elas irão aparecer na janela de diálogo do Gerenciador de Modelos. Para tornar as coisas ainda mais fácil, o usuário pode clicar e arrastar um modelo de uma pasta para outra. Veja a figura abaixo onde criamos duas pastas adicionais: Modelos-Impress e Modelos-writer.
LibreOffice - pastas de modelos criadas

2.3 Abrir um arquivo baseado em um modelo
Estando na tela inicial do LibreOffice, conforme figura abaixo, escolher a opção “Modelos”.
Tela inicial do LibreOffice

Uma janela de diálogo será mostrada, apresentando as categorias de modelos existentes (conforme figura abaixo). Com um click duplo em uma das categorias, escolha o modelo desejado. Se o modelo escolhido for do Impress (arquivos com extensão .otp), uma apresentação será aberta já baseada no modelo escolhido; se o modelo escolhido for do Writer (arquivos com extensão .ott), o editor de texto será aberto já baseado no modelo escolhido; e assim por diante.
LibreOffice - escolher o modelo

2.4 Criar um modelo
É muito fácil criar um modelo. O procedimento é muito semelhante para todos os aplicativos da suíte LibreOffice (quase igual mesmo!!). Brasta seguir os procedimentos:

1. Editar um arquivo normalmente, criando as configurações, páginas e estilos desejados;
2. Salvar o arquivo criado como um estilo, conforme pode ser observado na figura logo abaixo para o caso do writer. No writer o arquivo de modelo tem extensão .ott;
3. Fazer a Importação do modelo para o LibreOffice (conforme será explicado mais adiante neste post). Pronto, o modelo estará disponível para utilização.

LibreOffice - criar um modelo

2.5 Impress
2.5.1 Usar modelos fornecidos com o LibreOffice
No momento deste post, quando da instalação do LibreOffice, para o “Impress”, automaticamente era disponibilizado um (pequeno) conjunto de modelos. Três estavam na categoria “Apresentações” e um conjunto de outros modelos localizados na categoria “Planos de fundo para apresentações”. A diferença entre estas categorias é que os modelos em “Apresentações” incluem uma série de slides com amostras de títulos e tópicos, enquanto que os modelos em “Planos de fundo para apresentações” tem apenas planos de fundo e objetos de fundo. Para abrir uma nova apresentação com base em um modelo, basta selecionar o modelo desejado.

2.5.2 Adicionar modelos
Para adicionar um novo modelo ao LibreOffice, siga o seguinte procedimento:

a) Baixe (ou crie) um modelo. Na internet existem vários modelos já disponíveis. Um bom local para encontrar modelos está em “template center” do LibreOffice.
b) Estando na tela inicial do LibreOffice, escolha a opção “Modelos” (ou estando com algum aplicativo da suíte aberta, acessar o menu superior do LibreOfice: Arquivo –> Modelos–> Organizar). Com isto a janela de diálogo “Gerenciamento de modelos” será aberta, conforme pode ser visto pela próxima figura logo abaixo.
c) No painel à esquerda, escolha uma categoria (as categorias default quando da instalação do LibreOffice são: Meus modelos, Apresentações e Planos de fundo para apresentações).
d) Utilize o botão “Comandos” localizado à direita do painel, e escolha a opção “Importar Modelo” conforme a tela abaixo. Com isto será aberta uma nova janela de diálogo dando oportunidade ao usuário de indicar o novo modelo para ser importado para o LibreOffice.
LibreOffice - gerenciamento de modelos
e) Por fim, use o botão “Fechar”. O novo modelo estará importado e poderá ser utilizado.

Observações:

  • quando o usuário fizer a importação de um modelo, este arquivo é salvo na própria área do usuário estando disponível unicamente para este próprio usuário. Utilizando o LibreOffice versão 3, o arquivo poderá ser salvo em alguma categoria cuja pasta estará abaixo de ~/.config/libreoffice/3/user/template/
  • uma maneira rápida de disponibilizar um conjunto de modelos é através do uso de comando shell. Por exemplo, se no diretório corrente existir vários documentos .otp e desejamos disponibilizá-los na categoria “Meus modelos”, basta fazer:
    cp *.otp ~/.config/libreoffice/3/user/template/.
  • para escolher um outro modelo para uso já com um arquivo de apresentação aberto, acesse o menu superior do LibreOfice: Formatar –> Modelos de slides. Caso o modelo de slides desejado apareça na caixa à esquerda, basta clicar sobre ele e voltar utilizando o botão “OK”. Caso o modelo de slides desejado não aparecer na caixa à esquerda, utilize o botão “Carregar” disponível. Será aberta uma nova tela através de um popup, dando oportunidade ao usuário carregar o modelo desejado. Nesta nova tela, selecione a categoria onde está o modelo que se deseja, e na caixa “modelos” à direita selecione o modelo de slides desejado conforme figura abaixo:
    LibreOffice - carregar modelo
    Clicar no botão “OK” voltando para a tela anterior. Agora é só deixar o modelo desejado selecionado na caixa à esquerda, e voltar através do botão “OK” para a apresentação onde o novo modelo já será carregado na apresentação.
  • pode ser que seja desejado que sempre que for criar uma nova apresentação já abrir esta com um determinado modelo. Isto é simples: novamente acessar o menu superior do LibreOfice Arquivo –> Modelos–> Organizar, onde através de um pop-up será aberta a tela de “Gerenciamento de modelos”. Através de click duplo na categoria desejada, será mostrado os modelos disponíveis. Através de click com botão direito do mouse sobre o modelo desejado, utilize a opção “Definir como modelo padrão”. Observe a figura abaixo. Pronto, ao voltar através do botão “Fechar” o novo modelo padrão estará definido e, de agora em diante, toda nova apresentação a ser criada já utilizará por padrão este modelo escolhido.
  • LibreOffice - modelo padrão

2.5.3 Adicionar uma coleção de modelos
Uma coleção de modelos vem em um único arquivo empacotado, tendo como extensão .OXT. Para importar a coleção seguir estes passos:

a) Baixar a coleção e salvá-la em qualquer local do computador.
b) Usando o menu do LibreOffice Ferramentas –> Gerenciador de Extensão, clicar “Aicionar” para abrir uma janela de seleção de arquivos.
c) Encontrar e selecionar o pacote de templates que se deseja instalar. Clicar “Abrir”. O pacote começa a ser instalado, onde pode ser perguntado ao usuário se este aceita o licenciamento.
d) Quando a instalação do pacote estiver completada, os templates estarão disponíveis para uso e a extensão estará listada na janela de Gerenciamento de Extensão”.
Veja abaixo a ilustração de como ter acesso ao Gerenciador de Extensão.
LibreOffice - Gerenciador de Extensão

Mais informações:
1- Extensões para o OpenOffice
2- About Installing Extensions
3- LibreOffice_Impress_Guide
4- LibreOffice documentation
Modelos para baixar:
5- Modelos para o OpenOffice
6- Modern Impress Templates
7- Free Open Office Impress Templates
8- Showeet Impress
Veja também:
9- Dicas para o Writer do BrOffice e LibreOffice

Há um conjunto de fontes livres, e não livres, disponíveis para instalar no LibreOffice. Escolha as suas fontes e a forma mais adequada de instalá-las.

1. Através do Synaptic

Basta buscar através do Synaptic “ttf fonts” e uma lista extensa de possibilidades de instalação de fontes será mostrada. Marque para instalação as desejadas.

2. Use as fontes do pacote “msttcorefonts”`

Basta fazer….

# apt-get install msttcorefonts

3. Use as fontes diponíveis em http://www.webpagepublicity.com/free-fonts.html

Baixe as fontes desejadas e faça sua instalação, escolhendo um dos métodos:
a) manual: copie as fontes para uma pasta em /usr/share/fonts/truetype.
b) automática:
– Inicie o utilitário “spadmin”, que no menu do Gnome ele aparece em Aplicações -> Escritório -> Administrador de impressoras do LibreOffice.org
– Clique em “Fontes”.
– Clique em “Adicionar”.
– Clique em “…”, ao lado da caixa de edição “Diretório de origem”.
– Selecione a pasta que contém a(s) fonte(s) que você queira utilizar e clique em “selecionar”.
– Selecione apenas as fontes que você queira utilizar ou pressione “Select All” para selecionar todas e poupar cliques.
– Caso se deseje que as fontes sejam copiadas para o diretório de fontes do Libreffice, deve-se deixar a caixa de seleção “Criar links simbólicos” desativada. Isso provavelmente só será útil se as fontes estiverem em um caminho nem sempre disponível, como uma unidade de CD, por exemplo. Em caso de se estar apenas referenciando fontes do diretório de fontes compartilhada (/usr/share/fonts/TrueType, por exemplo), é recomendável selecionar a caixa para criar links simbólicos, poupando espaço em disco.
– Selecione “OK” e as novas fontes serão acrescentadas numa lista.
– Selecione “Fechar” na tela da lista.
– Clique em “Fechar” na tela principal para fechar o programa.

4. Existem outros repositórios de fontes livres espalhados pela internet. Use a gosto.

DICA: para gerenciar fontes, utilize o aplicativo “Fontmatrix” disponível para instalação através do Synaptic. O Fontmatrix é um gerenciador de fontes de código aberto para usuários de Linux. É uma ferramenta de gestão de grande fonte de energia para os usuários, e é ideal para desenvolvedores que podem tirar vantagem do script console para estender e personalizar a aplicação. Após instalado, acesse o aplicativo (se usando Gnome) em Aplicações -> Gráficos -> Fontmatrix

Veja também:
1- Extensões e Modelos para o LibreOffice
2- Dicas para o Writer do BrOffice e LibreOffice

Existem muitas dicas de como instalar o BrOffice no Debian Lenny. Mesmo assim ainda tive um “trabalhinho”: faltou os icones e fazer as aplicações da suíte aparecerem no menu principal do Gnome.

Baixar o BrOffice (que pode ter a sua versão evoluída além da 3.2.1, que é o caso no exemplo abaixo):

$ wget -ct0 http://mirror.pop-sc.rnp.br/mirror/pub/pub/broffice/stable/3.2.1/BrOOo_3.2.1_LinuxIntel_install_pt-BR_deb.tar.gz

Descompactar:

$ tar -xzvf BrOOo_3.2.1_LinuxIntel_install_pt-BR_deb.tar.gz

Instalar os programas (agora como usuário root):
a)Ir à pasta onde foram desempacotados os arquivos e executar (a pasta deve iniciar por OOO):

# cd DEBS
# dpkg -i *.deb

b)Ir a pasta onde estão os arquivos desempacotados de icones (pasta DEBS/desktop-integration/):

# dpkg -i *.deb

Pronto, o BrOffice já aparecerá no menu suspenso em “Escritório”.

OBS: para uma lista completa das versões disponíveis para download do Openoffice, diretamente da página oficial do mantenedor do software, acesse http://download.openoffice.org/other.html#tested-full